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Mostra ‘Memória e Resistência Xetá: Ontem, Hoje e Amanhã’ segue até 30 de junho

Com entrada gratuita, os visitantes poderão ver uma seleção de fotografias históricas e contemporâneas.


Cidade

12/06/2025 às 09:32

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A exposição “Memória e Resistência Xetá: Ontem, Hoje e Amanhã”, acontece no Centro Cultural Vera Schubert (Foto: Click Umuarama)

A exposição “Memória e Resistência Xetá: Ontem, Hoje e Amanhã”, que foi aberta na quinta-feira (12), no Centro Cultural Vera Schubert, dentro das atrações do 70º aniversário de fundação de Umuarama, resgata à memória um povo quase apagado da história da Capital da Amizade. A lembrança ganha vida por meio de imagens, sons e narrativas potentes na mostra, que ficará aberta a visitação até 30 de junho.

Com entrada gratuita, os visitantes poderão ver uma seleção de fotografias históricas e contemporâneas, além da exibição de um documentário inédito que narra a trajetória do povo indígena xetá, originário do Noroeste do Paraná.

A exposição permite um mergulho em múltiplas camadas da memória indígena viva, desde registros fotográficos realizados por pesquisadores no século XX até retratos contemporâneos, que reafirmam a presença e a resistência atual dessa etnia, que chegou a ser dada como extinta.

“A narrativa audiovisual reconstrói a história a partir de arquivos e testemunhos de membros da etnia. Parte das fotografias expostas é resultado de uma oficina de audiovisual realizada com a etnia xetá, promovendo o acesso e o uso de novas tecnologias de registro e criação no território”, conta o autor, o cineasta umuaramense Erik Gasparetto.

“Memória e Resistência Xetá: Ontem, Hoje e Amanhã” é a contrapartida de projeto contemplado para desenvolvimento de roteiro de documentário do cineasta, aprovado pela Secretaria de Estado da Cultura com recursos da Lei Paulo Gustavo, do Ministério da Cultura. O evento é produzido pela produtora Ana Ribas Arte e Cultura com apoio da Fundação Cultural, Prefeitura de Umuarama e Rune Design.

O curta-metragem documental “Somos Xetá” traça um percurso pessoal e coletivo dos três cineastas xetá da própria comunidade: Nyathe, Tikone e Leandro — hoje residentes na terra indígena de São Jerônimo, onde habitam com os povos Kaingang e Guarani. Após o documentário haverá um debate com o cacique da etnia xetá e membros da comunidade, residentes em São Jerônimo, aprofundando os temas da obra em diálogo direto com o público.